O que é decibel e como ele mede o barulho?

O som está presente em cada momento do nosso dia, podendo se manifestar de forma sutil, como o farfalhar das folhas ao vento, ou de maneira intensa, como o barulho de um cortador de grama em funcionamento. Cada um desses sons possui uma intensidade que define a forma como os percebemos e como reagem em nosso organismo.
Essa intensidade é medida por uma unidade específica chamada decibel. E, compreender o que esse termo representa é fundamental para reconhecer ambientes acusticamente seguros e identificar quando o som pode ser prejudicial à nossa saúde auditiva e emocional.
Neste post, você vai entender o que é o decibel, como ele é utilizado para medir o barulho em diferentes contextos e qual a sua relação direta com a qualidade de vida. Além disso, vamos falar sobre o funcionamento dos decibelímetros e os riscos de exposição excessiva ao som. Continue a leitura e aprofunde seus conhecimentos sobre o universo do som.
O que é decibel?
O decibel (dB) é uma unidade usada para medir a intensidade do som de forma relativa. Sendo assim, em vez de representar um valor absoluto, ele indica quantas vezes um som é mais intenso em relação ao menor som audível ao ouvido humano. Esse limite, conhecido como limiar da audição, corresponde a 0 dB e serve de base para todas as medições.

Ademais, a escala de decibéis foi desenvolvida por cientistas da Bell Labs, sendo nomeada em homenagem a Alexander Graham Bell. O seu funcionamento é baseado em uma escala logarítmica, o que significa que cada aumento de 10 dB representa uma intensificação exponencial do som. Assim, um som de 20 dB não é simplesmente o dobro de 10 dB, mas sim dez vezes mais intenso em termos energéticos.
Graças a essa estrutura logarítmica, torna-se possível representar grandes variações de intensidade sonora com valores mais acessíveis e fáceis de interpretar. Por esse motivo, a escala é amplamente utilizada em contextos profissionais, como em estúdios de gravação, fábricas e pesquisas sobre saúde auditiva.
Entendendo a escala logarítmica
Nosso sistema auditivo reage de maneira logarítmica aos estímulos sonoros, o que significa que não percebemos os sons da mesma forma como eles são medidos em energia. Por essa razão, um aumento de 10 dB pode ser percebido como o dobro do volume, mesmo que a potência envolvida seja muito maior.
Diante disso, para adaptar as medições técnicas à percepção humana e torná-las mais compatíveis com a forma como o ouvido capta os sons, foram desenvolvidos filtros específicos. Esses filtros se baseiam na escala logarítmica, pois refletem a maneira como percebemos variações de intensidade sonora, não de forma linear, mas em proporções. Veja alguns exemplos que aplicam esse princípio logarítmico à medição de som:

- dB(A): utilizado para simular a sensibilidade do ouvido humano, ajustando a medição de acordo com frequências que percebemos com mais intensidade;
- dB(HL): empregado em exames auditivos para avaliar perdas auditivas em diferentes faixas de frequência;
- dBV: mede tensões elétricas com base logarítmica, tendo como referência 1 volt RMS, comum em equipamentos de áudio;
- dBu: também usado em sistemas de som, com base em 0,775 volts RMS, refletindo proporcionalmente variações em sinais elétricos.
Portanto, entender essas diferentes formas de mensuração é essencial para interpretar corretamente os níveis sonoros em contextos variados. Isso vale tanto para profissionais da saúde quanto para quem trabalha com música, engenharia de som ou busca proteger a audição no dia a dia.
Como o decibel mede o barulho?
Como já vimos, o som é uma onda mecânica que se propaga por um meio, como o ar. Essa onda exerce pressão sobre o ar ao seu redor, gerando pequenas variações que o ouvido humano capta. O decibel mede a pressão sonora, ou seja, a quantidade de energia que essas ondas transferem por segundo através de uma determinada área.
A intensidade sonora (I), expressa em W/m², pode ser calculada pela fórmula: I = P / S com S = 4πr². Onde I é a intensidade sonora, P é a potência da fonte sonora (em Watts), S é a área sobre a qual a energia se distribui e r é o raio da área.
Ademais, como as ondas sonoras se propagam de forma esfericamente radial, quanto maior a distância da fonte sonora, maior a área coberta e menor a intensidade do som. Por isso dizemos que a intensidade sonora é inversamente proporcional ao quadrado da distância.
Existe algum aparelho que possa fazer essa medição?
O decibelímetro, também chamado de sonômetro, é o instrumento utilizado para medir o nível de pressão sonora. Muito presente em ambientes industriais, escritórios, residências, escolas e locais de lazer, ele auxilia no monitoramento da exposição ao ruído de forma precisa e confiável.

Esse equipamento funciona com base em microfones sensíveis que captam as variações de pressão do ar. As informações obtidas são convertidas eletronicamente em valores como dB(A), Lmax (valor máximo), Lmin (mínimo) e Leq (média ponderada). Sua faixa de medição costuma variar entre 30 e 130 dB, com resolução de 0,1 dB e margem de erro próxima de ± 1,4 dB.
Ademais, apesar de ser um equipamento com aplicações profissionais, qualquer pessoa pode adquirir um decibelímetro. Já que, existem modelos portáteis e acessíveis, ideais para uso doméstico, em atividades musicais ou mesmo para controlar o ruído em condomínios. Basta escolher o que melhor atenda à sua necessidade e usá-lo com responsabilidade. Por via de referência, separamos algumas intensidades sonoras em dB e o que elas representam:
- 10 dB = Farfalhar de folhas
- 30 dB = Sussurro
- 60 dB = Conversa normal
- 85 dB = Trânsito urbano intenso
- 100 dB = Barulho de moto
- 120 dB = Sirene
- 140+ dB = Fogos de artifício
Por que medir o barulho é importante?
Medir o barulho ao nosso redor vai muito além de conforto acústico é uma questão de saúde pública. Pois, a exposição frequente a níveis elevados de ruído pode causar perda auditiva irreversível, afetar o sistema nervoso, o sono e a qualidade de vida como um todo.
No entanto, em ambientes urbanos, é comum que as pessoas estejam expostas a sons acima do recomendável sem perceber. E, a longo prazo, essa exposição constante pode resultar em estresse crônico, ansiedade, irritabilidade, insônia, diminuição da produtividade e até doenças cardiovasculares. Segundo estudos, os efeitos do ruído variam conforme a intensidade do som:
- Até 50 dB (A): Faixa de conforto;
- 50 – 65 dB (A): Diminuição da concentração e rendimento;
- 65 – 70 dB (A): Aumento de cortisol e redução da imunidade;
- Acima de 70 dB (A): Estresse auditivo, risco de infarto e problemas auditivos.

Ademais, é válido ressaltar que algumas pessoas estão mais expostas aos riscos causados pelo ruído devido à sua rotina profissional. Trabalhadores da construção civil, operadores de máquinas, músicos, DJs e profissionais de aeroportos convivem diariamente com níveis de som muito acima do ideal, o que eleva significativamente o risco de danos auditivos.
Para essas profissões e outras em ambientes ruidosos, conhecer o tempo máximo de exposição segura ao som é essencial. Segundo as diretrizes de saúde ocupacional, o tempo permitido varia conforme a intensidade sonora: 85 dB por até 8 horas, 88 dB por 4 horas, 91 dB por 2 horas, 94 dB por 1 hora, 97 dB por 30 minutos e 100 dB por apenas 15 minutos. Exceder esses limites sem proteção adequada pode resultar em danos irreversíveis à audição.
Além disso, mesmo em ambientes domésticos, volumes superiores a 100 dB podem ser extremamente prejudiciais. Por isso, é fundamental monitorar a intensidade sonora com ferramentas como o decibelímetro e adotar medidas preventivas.
Como a AtenuaSom pode ajudar na diminuição de decibéis?
A AtenuaSom oferece soluções inteligentes e eficazes para quem deseja reduzir o ruído em ambientes internos, especialmente em regiões urbanas movimentadas ou expostas a fontes externas de barulho. Por meio de janelas e portas antirruído com tecnologia de isolamento acústico, é possível minimizar significativamente a entrada de sons incômodos e os decibéis.
Esse tipo de medida é especialmente importante em locais com trânsito intenso, construções, aeroportos, bares ou vizinhanças movimentadas. Pois, ao investir em isolamento acústico, você protege sua saúde auditiva e melhora consideravelmente sua qualidade de vida e produtividade.
Ademais, qualquer pessoa pode contar com a tecnologia da AtenuaSom, já que os produtos estão disponíveis para residências, escritórios, comércios ou projetos personalizados. Nossa equipe especializada está pronta para indicar a melhor solução de acordo com suas necessidades acústicas e estruturais.

Por fim, compreender o que é decibel e como ele mede o barulho nos ajuda a reconhecer os impactos reais do som na nossa saúde e bem-estar. Mais do que um conceito técnico, trata-se de um conhecimento essencial para a preservação da audição e para a criação de ambientes mais equilibrados e confortáveis.
Nesse contexto, o uso de ferramentas como o decibelímetro e a adoção de soluções de isolamento acústico tornam-se aliados importantes. Pois, elas possibilitam o monitoramento preciso dos níveis sonoros e ajudam a reduzir a exposição a ruídos nocivos, tanto em casa quanto no trabalho ou na cidade.
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