Dia do Arquiteto: Entrevista com profissional sobre soluções acústicas

No dia 15 de dezembro, celebramos o Dia do Arquiteto e Urbanista, uma data que coloca em evidência os profissionais responsáveis por transformar necessidades humanas em espaços funcionais, confortáveis e esteticamente coerentes. A data, oficialmente instituída pela Lei nº 13.627/2018, reforça a relevância da arquitetura e do urbanismo para a sociedade brasileira.

Muito além de projetar edificações, arquitetos e urbanistas influenciam diretamente a qualidade de vida das pessoas. São eles que conciliam técnica, arte, ciência e responsabilidade social para planejar ambientes seguros, acessíveis e visualmente harmônicos. E em um país marcado por grandes centros urbanos e constantes desafios estruturais, reconhecer esse papel é fundamental.

Neste post, você vai descobrir mais sobre a importância do arquiteto na sociedade, a origem dessa data comemorativa e conferir uma entrevista exclusiva com a arquiteta Victoria Aguiar.

A importância do arquiteto para a sociedade

A arquitetura acompanha a humanidade desde seus primeiros agrupamentos sociais. Embora muitas vezes associada às grandes obras e à estética, sua origem remonta a uma necessidade básica: o abrigo. Durante o período Neolítico, a capacidade humana de manipular materiais como pedra e madeira permitiu a criação de estruturas mais resistentes e organizadas, estabelecendo as bases do que futuramente se tornaria uma das áreas mais amplas e prestigiadas das ciências humanas e exatas.

“A instituição do Dia Nacional do Arquiteto e Urbanista explicita para a sociedade brasileira a importância fundamental de nossa profissão na construção do habitat humano; no planejamento e desenvolvimento das cidades brasileiras, tornando-as inclusivas e sustentáveis; e na organização do território nacional.”

Luciano Guimarães, presidente do CAU/BR

Sendo assim, ao longo dos séculos, a arquitetura evoluiu de maneira significativa, devido ao fato de civilizações antigas terem deixado legados que influenciam até hoje. Dado isso, com o passar do tempo, o conceito de arquitetura passou a integrar aspectos culturais, ambientais, sociais e tecnológicos, transformando-se em um campo multidisciplinar e essencial para o desenvolvimento das cidades.

Hoje, os profissionais da área enfrentam desafios distintos dos de seus antepassados, como o crescimento desordenado das cidades, as demandas por sustentabilidade e a necessidade de conciliar bem-estar com densidade populacional. Nesse cenário, o arquiteto assume um papel central no desenho de uma sociedade mais justa e equilibrada.

Por que o Dia do Arquiteto é comemorado em 15 de dezembro?

A escolha desta data tem propósito histórico e simbólico. O Dia do Arquiteto e Urbanista foi oficializado pela Lei nº 13.627/2018, que incluiu a comemoração de 15 de dezembro no calendário oficial brasileiro. A lei institui oficialmente essa data como uma homenagem dupla: ao nascimento de Oscar Niemeyer e à criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR).

O primeiro marco é o nascimento de Oscar Niemeyer, em 1907. Reconhecido mundialmente por sua contribuição para a arquitetura moderna, Niemeyer deixou obras emblemáticas, entre elas, os principais edifícios públicos de Brasília. Seu trabalho projetou a arquitetura brasileira no cenário internacional e influenciou gerações de profissionais.

O segundo marco é a criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), fundada em 15 de dezembro de 2011. O órgão nasceu com a missão de regulamentar, orientar e fiscalizar o exercício profissional, fortalecendo a atuação dos arquitetos e urbanistas em todo o território nacional.

Desse modo, ao unir esses dois acontecimentos, a lei estabelece uma data que homenageia tanto a história quanto o futuro da profissão. Esse reconhecimento destaca o papel essencial dos arquitetos na construção de cidades mais funcionais, humanas e sustentáveis, valorizando sua contribuição para a sociedade brasileira.

A importância do arquiteto para a qualidade de vida nas cidades

Projetar um espaço é muito mais do que organizar paredes, distribuir mobiliário ou definir materiais, é entender as necessidades humanas e transformá-las em soluções práticas e acolhedoras. Nesse sentido, o arquiteto atua como um mediador entre expectativas individuais e limitações técnicas, estruturais e urbanísticas. Entre as contribuições desse profissional para o bem-estar coletivo, destacam-se:

• Conforto ambiental: Envolve elementos como acústica, temperatura, iluminação natural, ventilação e ergonomia. Um projeto bem elaborado deve equilibrar todos esses fatores para criar ambientes realmente funcionais e agradáveis.
• Segurança e acessibilidade: A arquitetura garante que edificações atendam às normas técnicas, às legislações vigentes e às boas práticas de acessibilidade, promovendo inclusão e segurança.
• Sustentabilidade: O arquiteto pode reduzir impactos ambientais por meio da escolha de materiais, do uso racional de recursos, da eficiência energética e do aproveitamento de luz e ventilação natural.
• Valorização estética: O design arquitetônico influencia diretamente a identidade visual dos espaços, sua harmonia e sua integração com o entorno.
• Planejamento urbano eficiente: No campo do urbanismo, esses profissionais contribuem para o desenvolvimento de cidades mais organizadas, com melhor mobilidade, áreas verdes, infraestrutura adequada e espaços públicos de qualidade.

O papel das soluções acústicas na arquitetura contemporânea

Em um mundo cada vez mais urbanizado e repleto de estímulos sonoros, o conforto acústico deixou de ser um diferencial e passou a ser uma necessidade fundamental para garantir bem-estar. O excesso de ruídos no ambiente urbano pode gerar estresse, prejudicar a concentração, afetar o sono e comprometer a saúde física e emocional.

Por isso, arquitetos buscam soluções capazes de minimizar a entrada de ruídos e proporcionar ambientes internos mais tranquilos e acolhedores. Nesse contexto, portas e janelas acústicas desempenham um papel decisivo, já que as aberturas são os pontos mais vulneráveis ao som em uma construção.

E, ao combinar desempenho e funcionalidade, essas soluções oferecem uma resposta completa e alinhada às demandas do cotidiano contemporâneo, tornando os ambientes mais silenciosos, saudáveis e confortáveis.

Entrevista com a Arquiteta Victoria Aguiar

A Atenua Som é referência em soluções acústicas, oferecendo produtos desenvolvidos para atender obras residenciais, comerciais, corporativas e industriais. Seu portfólio inclui modelos de janelas e portas, todos fabricados com tecnologia avançada e desempenho comprovado. Essa expertise permite que arquitetos incorporem aos seus projeto soluções realmente eficientes, capazes de transformar ambientes e elevar o padrão de conforto.

Por isso, ao celebrar o Dia do Arquiteto e Urbanista, a Atenua Som reforça sua admiração e gratidão a todos os profissionais que atuam com compromisso, especialmente aqueles que trabalham diretamente com o bem-estar das pessoas por meio de projetos que visam a acústica. É nesse contexto que apresentamos, a seguir, uma entrevista exclusiva com a arquiteta Victoria Aguiar.

Quais são os desafios comuns enfrentados por arquitetos em relação à poluição sonora e como as janelas e portas acústicas podem ajudar a superá-los?

Nas palavras da Arquiteta: “Eu possuo um claro objetivo com o exercício da arquitetura: melhorar a qualidade de vida das pessoas. Dessa forma, as ferramentas de conforto ambiental são essenciais para que se obtenha espaços mais agradáveis e habitáveis.

Em geral, os projetos localizados nas cidades grandes enfrentam, em maior ou menor grau, os desafios que a poluição sonora traz. Seja em residências, escritórios, escolas, consultórios ou outros edifícios, é essencial haver espaços acolhedores que não estejam tomados pela poluição sonora externa. 

Assim, a saída é a criação de barreiras físicas que impeçam a entrada do excesso de barulho. Nesse sentido, as portas e janelas acústicas se destacam como soluções inteligentes para contornar este cenário adverso, visto que permitem a conexão interior-exterior filtrando os ruídos do lado de fora.” 

Pode compartilhar um exemplo específico de um projeto em que a implementação de esquadrias acústicas teve um impacto significativo na qualidade de vida dos usuários?

Para responder a essa pergunta, a Arquiteta Victoria Aguiar cita dois exemplos. O primeiro deles, “Uma reforma de uma residência em São Paulo, em que a cliente prezava muito pela qualidade do som, especialmente nos espaços íntimos dos dormitórios e do closet, no primeiro pavimento.” E, o segundo, “Localizado em Campinas, de uma residência que contemplava um estúdio de música no térreo.”

Segundo a profissional, “Cada um dos casos necessitava níveis de tratamento acústico diferentes, sendo adotadas estratégias diversas. Entretanto, uma solução comum em ambos foi justamente a implementação de esquadrias acústicas em todas as aberturas.”

Na sua experiência, como a escolha das janelas e portas acústicas afeta a estética e o design geral de um edifício?

Aguiar frisa que “As portas são, literalmente, o primeiro contato que o usuário tem antes de entrar no ambiente. Já as janelas participam da composição da fachada como um todo. Além disso, ambos os elementos são vistos tanto pelo lado de dentro como também pelo de fora do espaço em questão. Dessa forma, para muito além do conforto acústico, sua estética impacta de forma significativa o aspecto visual e do design das construções.”

Quais são os benefícios específicos que você observou ao implementar janelas e portas acústicas da Atenua Som em seus projetos?

Victoria conta que “Em uma reforma de um sobrado, numa mesma fachada haviam três tipos de janelas: esquadrias acústicas da Atenua Som, esquadrias de alumínio comum e de ferro. Além disso, em quatro aberturas desta mesma fachada, a janela acústica e a de serralheria compartilharam o mesmo vão. Portanto, a harmonia entre elas era de suma importância para o design geral da casa.

Ao longo do processo de detalhamento e de obra, houve uma troca muito grande com a equipe da Atenua Som para que, juntos, pudéssemos pensar em soluções inteligentes que compatibilizassem essas diferenças de materiais. Alguns dos benefícios percebidos nessa experiência, além do esforço conjunto das equipes técnicas e de atendimento, foram a notória flexibilidade das dimensões de perfis e a diversidade de cores possíveis, que destacaram-se como aspectos positivos.”

Como você vê a evolução das soluções acústicas na arquitetura, e quais são as tendências emergentes que podem influenciar futuros projetos?

Para responder a essa pergunta, a profissional afirma que “Anteriormente, para que se pudesse obter algum tipo de isolamento interno em relação ao exterior, uma das soluções adotadas usualmente era o aumento da espessura das paredes, obtendo proteção por meio de um material denso.

As aberturas, como portas e janelas, constituíam um espaço de escape de tal isolamento. Ao longo do tempo, as soluções acústicas na arquitetura evoluíram de modo a se tornarem cada vez mais eficientes e tecnológicas. Hoje existem paredes finas de alto desempenho acústico, assim como portas e janelas antirruído, com perfis cada vez mais esbeltos capazes de fazer a barreira protetiva necessária.

Acredito que a aplicação cada vez maior da sustentabilidade seja uma possível futura tendência para este mercado. É possível que haja um retorno a materiais mais básicos e de alto desempenho, para manter ou até mesmo melhorar a eficiência que já existe hoje, porém de maneira ainda mais consciente ecologicamente.”

Por fim, se você está planejando um projeto, seja ele residencial ou corporativo, considere o isolamento acústico como parte fundamental da estratégia construtiva. E para isso, conte com a expertise e a qualidade da Atenua Som, referência em portas e janelas acústicas de alto desempenho.

Ademais, deixamos aqui o nosso agradecimento a nossa convidada, Victoria Aguiar! E, aproveitamos para parabenizá-la, assim como a todos os profissionais Arquitetos, pelo seu dia!

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