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Poluição sonora aumenta riscos de obesidade em mulheres

A poluição sonora está cada vez mais presente nas cidades, afetando o conforto e a qualidade de vida. Mais que um incômodo, pode comprometer o bem-estar físico e emocional.

Nas mulheres, a exposição ao ruído é ainda mais intensa, pois acumulam rotinas e responsabilidades. O barulho constante gera cansaço e sobrecarga física e mental.

Por isso, é essencial entender como o barulho afeta corpo e mente e conhecer formas práticas de reduzir seus efeitos para manter equilíbrio e qualidade de vida.

O que é poluição sonora e por que ela preocupa?

A poluição sonora é caracterizada pela presença de sons indesejados que ultrapassam os limites seguros para a saúde humana, interferindo de forma constante.

Embora não possa ser vista, provoca impactos claros, influenciando diretamente o bem-estar físico, emocional e mental, o que a torna um desafio cada vez mais preocupante.

Tendo isso em vista, é válido ressaltar que, o excesso de ruído também compromete a concentração, aumenta o estresse e pode afetar o funcionamento do organismo,

Como o barulho afeta o organismo e sua relação com a obesidade?

O barulho ativa o eixo da medula da glândula suprarrenal, liberando adrenalina e noradrenalina, elevando a pressão e mobilizando energia para alerta imediato.

Também ativa o eixo HHA, elevando o cortisol, que em excesso favorece estresse crônico, ansiedade, depressão e alterações metabólicas.

Invista em conforto termo acústico!

Essas respostas alteram o apetite, aumentam gordura abdominal e prejudicam o sono, levando ao ganho de peso e desequilíbrios hormonais.

A cada 5 dB a mais no ambiente, a cintura pode aumentar 0,21 cm. Um aumento de 20 dB(A) pode gerar quase 1 cm a mais.

Variações de 10 dB(A) no ruído estão ligadas a um risco 17% maior de obesidade, reforçando a importância de controlar a exposição sonora.

Por que a poluição sonora aumenta riscos de obesidade em mulheres?

Alterações hormonais e metabólicas tornam o organismo feminino mais sensível ao estresse crônico do barulho, agravado por ciclos e menopausa.

Além disso, muitas mulheres têm dupla ou tripla jornada, aumentando a exposição ao ruído em casa, no trabalho e nos deslocamentos.

Estratégias práticas para mulheres reduzirem a exposição ao ruído

Criar momentos de silêncio: Desligar aparelhos desnecessários, evitar músicas altas e reservar períodos para relaxar ajudam a reduzir o estresse sonoro e melhorar o sono.

Investir em soluções acústicas: Portas e janelas antirruído bloqueiam sons externos, criando um ambiente mais calmo e melhorando a concentração e o descanso.

Reorganização de cômodos: Colocar quartos e áreas de descanso longe da rua e de fontes internas de barulho ajuda no sono e relaxamento.

Mascarar sons intensos: O ruído branco mascara sons externos, criando um ambiente constante e calmo, melhorando sono e concentração.

Selo Ruído Inmetro: O Selo Ruído do Inmetro indica a emissão sonora de produtos, ajudando a escolher opções mais silenciosas para o lar.

Protetores auriculares: Protetores auriculares reduzem sons que chegam aos ouvidos, diminuindo o estresse sonoro e preservando a audição.

A poluição sonora pode afetar seriamente a saúde e contribuir para a obesidade feminina. Reconhecer o risco é o primeiro passo para agir.

Pequenas ações, como ambientes silenciosos, isolamento acústico e ruído branco, protegem a saúde física e mental.

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