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8 dicas para se proteger dos ruídos do dia-a-dia

A poluição sonora está presente na nossa rotina: trânsito, obras, eletrodomésticos, brinquedos. Mesmo sem notar, o barulho afeta diretamente nossa qualidade de vida.

Esses sons “normais” comprometem o sono, a concentração e a saúde auditiva. O nível de ruído urbano costuma ultrapassar o recomendado pela OMS.

Neste stories, descubra atitudes simples para evitar a exposição excessiva ao ruído e preservar sua audição, seu bem-estar mental e sua qualidade de vida.

Entenda os efeitos do ruído no seu corpo e mente

Sons acima de 65 dB já trazem riscos como estresse e insônia. A partir de 85 dB por longos períodos, há chances de danos permanentes à audição, mesmo sem sintomas imediatos.

O ruído excessivo danifica células da orelha interna que captam sons e os enviam ao cérebro. Quando isso acontece com frequência, o prejuízo auditivo pode ser irreversível.

Ademais, os sons também ativam o sistema nervoso central e aumentam a produção de hormônios como o cortisol, o que prejudica o sono, a concentração, o humor e o equilíbrio emocional.

A exposição contínua ao barulho pode piorar quadros como ansiedade e depressão. Isso mostra que a poluição sonora afeta muito além da audição, comprometendo o bem-estar geral.

Em áreas urbanas, muitas fontes ultrapassam o limite seguro de decibéis e afetam diretamente a nossa qualidade de vida.

Quais são as principais fontes de ruídos?

Trânsito, buzinas, obras, eletrodomésticos, festas, conversas altas, animais e vizinhos barulhentos estão entre os principais vilões.

Como se proteger dos barulhos no cotidiano

Agora que você já conhece os riscos e as fontes, veja atitudes práticas que podem minimizar o impacto dos ruídos no dia a dia.

Identifique as fontes

Em casa, observe janelas com frestas, vizinhança barulhenta ou aparelhos ruidosos. No trabalho, avalie máquinas ou conversas paralelas.

No trânsito, perceba se os ruídos vêm do seu carro ou de fora. Mapear os focos facilita a escolha de soluções específicas.

Invista em soluções

Quando a poluição sonora tem origem dentro de casa ou do escritório, seja por conta de janelas e portas com pouca vedação, é importante investir em soluções físicas.

Em áreas muito barulhentas, portas e janelas antirruído são altamente eficazes, principalmente para descanso e concentração.

Use equipamentos de proteção auditiva

Se você trabalha em locais barulhentos, use protetores auriculares. Eles evitam danos auditivos e ajudam na concentração.

Aposte em sons terapêuticos

Sons suaves como ruído branco e sons da natureza neutralizam barulhos externos e criam ambientes mais relaxantes.

Confira o Selo Ruído

Observe o Selo Ruído do Inmetro em eletrodomésticos: de 1 (silencioso) a 5 (barulhento). Escolha os mais silenciosos.

Faça pausas estratégicas

Em festas e shows, o ruído é intenso. Faça pausas em locais silenciosos, como banheiros ou áreas externas.

Reduza o ruído no trânsito e na rotina

Andando de carro, feche os vidros e ouça música em volume baixo. Isso abafa ruídos externos sem prejudicar a audição.

Desligue aparelhos quando não estiverem em uso

Desligar aparelhos quando não estão em uso reduz ruídos, economiza energia e prolonga a vida útil dos dispositivos.

Mesmo com cuidados, o barulho pode persistir. Nesses casos, a legislação brasileira garante seu direito ao silêncio.

Existe alguma lei para recorrer em caso de ruídos extremos?

A Lei de Contravenções Penais, art. 42, pune quem perturba o sossego com gritaria, som alto ou instrumentos barulhentos.

Muitos municípios têm Leis do Silêncio com horários e limites de decibéis específicos para o período noturno.

Em empresas, a NR-15 define limites de exposição ao ruído e obriga o uso de EPIs e medidas preventivas.

Por fim, a poluição sonora atinge milhões e vai além da audição: prejudica sono, produtividade e saúde mental. Sendo assim, a prevenção e informação são fundamentais.

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