Nem sempre associamos dor de cabeça ao barulho, mas a relação entre ruído excessivo e crises é direta e significativa.
Ademais, essa ligação se explica pela interação entre mecanismos fisiológicos e emocionais no organismo.
Já que, sons acima do nível seguro atuam como estressores, desencadeando reações negativas.
Neste stories, vamos apresentar como o barulho interfere na saúde, quais gatilhos estão mais presentes e quais ações práticas podem ajudar a reduzir e prevenir crises de dor de cabeça.
Entendendo a relação entre som alto e dor de cabeça
Ao se expor por longos períodos a ruídos acima de 85 decibéis (dB), o corpo reage como diante de um estressor, liberando substâncias inflamatórias que sobrecarregam o sistema nervoso.
Como resultado, sintomas como dor de cabeça, zumbido, tontura e dificuldade de concentração tendem a se tornar mais frequentes e intensos.
Agora que já entendemos a relação entre barulho e dor de cabeça, é importante destacar que nem todos os tipos dessa dor são iguais. A seguir confira os tipos de dores:
Cefaleia tensional: sensação de pressão bilateral, piora com estresse e ruído, comprometendo concentração.
Enxaqueca: dor moderada a intensa, muitas vezes unilateral, sensível à luz e ao som. Barulho pode ser gatilho.
Cefaleia em salvas: dor intensa, rara, com lacrimejamento, agitação e congestão nasal. Sons agravam crises.
A poluição visual pode piorar as cefaleias ocasionadas pelo barulho?
Quando já existe sensibilidade ao barulho, o excesso de estímulos visuais funciona como agravante, elevando ainda mais o desgaste sensorial.
Essa sobrecarga somada a estímulos auditivos e visuais causa irritabilidade, cansaço e tensão muscular, que atuam como gatilhos para crises de dor.
Em pessoas predispostas, essa combinação acelera o desgaste físico e mental, tornando as cefaleias mais intensas e frequentes.
Como reduzir o impacto do barulho na saúde?
Use protetores auriculares: Esses itens reduzem a intensidade do som que chega ao ouvido, diminuem a sobrecarga no sistema nervoso e previnem irritabilidade e cansaço.
Escute ruído branco: Essa tática mascara sons incômodos e cria ambiente sonoro constante, impedindo que o sistema nervoso seja acionado repetidamente por barulhos repentinos.
Faça pausas em ambientes silenciosos: Essas pausas reduzem o estresse e contribuem para controlar frequência e intensidade das crises de cefaleia
Invista em soluções acústicas: Investir em janelas e portas antirruído mantém o ambiente silencioso e previne dores de cabeça causadas por sons externos.
Dormir em local silencioso favorece a produção de melatonina, melhora a qualidade do descanso e reduz crises de dor de cabeça.
E, se as dores persistirem?
Se as dores persistirem, é essencial buscar um médico para avaliação detalhada, identificação do tipo de cefaleia e definição do tratamento adequado.
Procure ajuda diante de sinais como dor diferente do habitual, crises mais intensas ou duradouras, dificuldades cognitivas ou sintomas graves.
Em casos de dor intensa com fraqueza, febre, rigidez na nuca, alterações na visão, fala ou coordenação, a avaliação de urgência é indispensável.
Por fim, o barulho influencia diretamente o surgimento e a intensificação das dores de cabeça. Reconhecer essa ligação é essencial para agir preventivamente.
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